“Tears in Heaven,” uma das canções mais tocantes de Eric Clapton, carrega uma história de profunda dor e perda. A música, lançada em 1992, é um tributo ao filho do artista, Conor Clapton, que faleceu tragicamente aos 4 anos de idade.
Conor morreu em 1991, após cair da janela do 53º andar de um prédio em Nova York. A morte repentina e chocante deixou Clapton devastado, afastando-o temporariamente dos palcos e da música. Durante esse período de luto, Clapton começou a escrever “Tears in Heaven” como uma forma de lidar com a dor e expressar o vazio deixado pela perda de seu filho.
A música foi incluída no álbum Unplugged, que se tornou um dos maiores sucessos da carreira de Clapton, ganhando seis prêmios Grammy. As letras da canção refletem uma angústia profunda, enquanto Clapton questiona se Conor o reconheceria “no céu”. Mais do que uma simples balada, “Tears in Heaven” é um testemunho da dor de um pai e da tentativa de encontrar consolo após uma tragédia inimaginável.
Embora a canção tenha tocado o coração de milhões de pessoas ao redor do mundo, Clapton posteriormente decidiu não tocá-la mais ao vivo, pois sentia que estava revisitando uma dor que ele precisava superar. “Tears in Heaven” permanece como um tributo eterno à memória de Conor, e como uma lembrança do poder da música para expressar as emoções mais profundas e pessoais.